28 julho 2004

De-vida-mente

Corre o vento
Na praia do momento
Da gaivota à solta
Do fundo ao monumento
Corre o vento
Vai para dentro.

Maré que se esvazia
E o barco que vai lento
Como eu queria, como eu queria
Escrevendo mais um verso atento
Tento fazer poesia
Com alegria, de vida
Devida.
Na areia estão cacos revoltos
Sacos e pedras vazias
Toucas e insectos lindos e tortos
E quente, o sol que até arrepia
De alegria, com vida
Convida.

Corre o vento
Soprando levemente
Está quente, está quente
Este tempo que não se arrepende
Que não se mede e nem se perde mas se sente
Cá dentro, de vida e mente
E corre com o vento.

6 Comments:

Blogger BlueShell said...

Quantas vezes à deriva eu me sinto...e sem rumo, sem ninguém....haverá coisa mais triste do que a solidão? E a incompreensão?... Dói, cá bem no fundo, dói...

12:06 da manhã  
Blogger rfarinha said...

Segue ao sabor do vento... tudo o resto surgirá naturalmente - chama-lhe poesia, chama-lhe amor... está tudo no vento que corre, pronto a ser colhido por quem o conseguir agarrar. Já agarraste o vento que corre? ;) Bjs

12:32 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Por vezes só o vento para nos trazer as soluções para as nossas questões, por vezes só o vento para nos fazer pensar em tudo aquilo em que acreditavamos... Bonito poema... como já me habituaste... Beijos ***

Ass: CaMiLiNhA

{http://simplesmentepalavras.blogs.sapo.pt}

3:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Por vezes só o vento para nos trazer as respostas às nossas questões, por vezes só o vento para nos fazer pensar naquilo que sempre acreditamos... Bonito poema... como já nos habituaste... Beijos

Ass: CaMiLiNhA

{http://simplesmentepalavras.blogs.sapo.pt}

3:02 da tarde  
Blogger o5elemento said...

{ ... as palavras nos movimentos certos no encontro de sentimentos abertos © biquinha ... }{ abraços{} }

11:52 da tarde  
Blogger ana said...

Bem bonito

12:46 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home