12 julho 2004

E eu espero

E eu espero,
Espero que volte e me toque
Que telefone, que diga que choque
Nem que seja com uma asneira ou brincadeira
Palavrão feito ou flor que não se cheire.
E eu espero,
Espero até que anoiteça e adormeça
A minha vontade que vacila onde começa
Aqui esperando onde me vivo e deito sozinho
No fino toque do cabelo e do caminho.
Mas eu espero,
Espero calmo tranquilo confuso
Na doce lembrança do passado difuso
Acertado e estimulante
Por vezes verdadeiro, outras vezes errante.
Espero, até quando o desespero.

1 Comments:

Blogger rfarinha said...

Esperar sem desesperar, ler e ser lido, amar e ser amado... nunca esperar é em vão - Espero que a espera seja esperançosa e que não dê para desesperar por algo que não se espera. É a primeira vez que também venho ao teu canto. Espero vir cá mais vezes. Gostei do que vi... também me envolvi ;) Bjs

7:46 da tarde  

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