30 setembro 2004

Nos

momentos onde o tempo parece parar
numa correria desenfreada por esses caminhos
quando nos olhamos tocando nos gestos labirintos
aquela musica que os nossos olhos ouvem a inspirar,
Em locais certos por sítios onde os desertos se enchem de vida
pintando o mar que inunda o céu que despiste
abstraída do tumulto que nos circunda
criando aquele lugar quente que não desiste...

Nos momentos onde o tempo parece parar sobrevoamos o espaço
flutuando por entre as nuvens que desenhamos
por entre os verdes da esperança e do regresso,
Vamos até onde não paramos indo levados
parando somente os relógios mantendo-os acordados
enquanto mergulhamos na vontade e sonhamos
entregues nos dando amando lado a lado.