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...Se houvesse assim tanta poesia toda seria para exprimir o que senti quando recebi aquele Outono de ti. Quando abri postal e assim de repente eu vi folha que me invadiu o rosto da cara com aquele cheiro que nos leva aos lugares longe daqui. Será tudo de ti, junto com todas as palavras que se escrevem e que se rasgam, que se sentem e que nos olham. E olhar no postal é mesmo sentir que a tinta não seca e que bem viva está a alma perto para existir. Bem viva está a dançarina que nos envolve e a lágrima que se corre a sorrir. Bem viva está a sua doçura castanha avermelhada de peito amarelado que não sucumbe em vir. Bem vivos estamos nós e o mundo que nunca morre perante tanta beleza, tanta beleza de pormenor que nos invade em pequenos toques, e com pequenos toques sentirmos os lugares e as sensações que todos os outros se esquecem de sentir...
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...Se houvesse assim tanta poesia toda seria para exprimir o que senti quando recebi aquele Outono de ti. Quando abri postal e assim de repente eu vi folha que me invadiu o rosto da cara com aquele cheiro que nos leva aos lugares longe daqui. Será tudo de ti, junto com todas as palavras que se escrevem e que se rasgam, que se sentem e que nos olham. E olhar no postal é mesmo sentir que a tinta não seca e que bem viva está a alma perto para existir. Bem viva está a dançarina que nos envolve e a lágrima que se corre a sorrir. Bem viva está a sua doçura castanha avermelhada de peito amarelado que não sucumbe em vir. Bem vivos estamos nós e o mundo que nunca morre perante tanta beleza, tanta beleza de pormenor que nos invade em pequenos toques, e com pequenos toques sentirmos os lugares e as sensações que todos os outros se esquecem de sentir...
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